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sexta-feira, 16 de abril de 2010

EMPREENDEDORISMO

O EMPREENDEDOR NO BRASIL

Roberto Santos Cordeiro Neto
Prof. João Vitor Bridi
Centro Universitário Leonardo Vinci – UNIASSELVI
Tecnologia em Processos Gerenciais (EMD.4401) – Empreendedorismo
25/03/2010


RESUMO

Visando mostrar o Empreendedorismo no Brasil, este artigo explica apresenta a situação e o significado do empreendedorismo e o papel do empreendedor na sociedade e na economia brasileira comparando a alguns outros países, oferecendo oportunidade de crescimento e de emprego para quase metade da população brasileira. Mostra como o empreendedorismo começou no Brasil e de que forma surge um empreendedor, qualificando suas atitudes e conceitos, necessidades e dificuldades encontradas no país empreendedor.

Palavra-chave: Empreendedor; Emprego; Inovação .

1 INTRODUÇÃO

O conceito de empreendedorismo é muito subjetivo, todos parecem conhecer, mas não conseguem definir realmente o que seja. Essa subjetividade pode ser devido as diferentes concepções ainda não consolidadas sobre o assunto ou por se tratar de uma novidade, principalmente no Brasil, onde o tema se popularizou a partir da década de 90. A ascensão do empreendedorismo vem paralelamente ao processo de privatização das grandes estatais e abertura do mercado interno para concorrência externa. Daí a grande importância de desenvolver empreendedores que ajudem o país no seu crescimento e gere possibilidade de trabalho, renda e maiores investimentos. A atitude de pedir demissão de um bom emprego, com bom salário e abrir o próprio negócio pode parecer loucura para algumas pessoas. Pois essa é a diferenças entre o individuo comum e o individuo empreendedor. Abrir seu próprio negócio num país burocrático como o Brasil, pode ser o principal obstáculo pra essas pessoas desafiadoras. Pois o empreendedor é uma pessoa desafiadora, que vê as oportunidades em sua volta e é apaixonada pelo que faz.

2 EMPREENDEDORISMO

Para a enciclopédia eletrônica Wikipédia (2009), empreendedorismo é a capacidade de uma pessoa fazer algo de forma criativa e inovadora, correndo riscos calculados, sendo que outra pessoa não teria coragem. Hoje o empreendedorismo é a principal forma de desenvolvimento de um país
Wikipédia (2009), ainda destaca que os primeiros a perceberem a importância do empreendedorismo foram os economistas. Eles queriam entender a importância do empreendedor dentro da economia. Os economistas passaram a perceber que os empreendedores eram pessoas que basicamente aplicavam seu próprio dinheiro em alguma ação empreendedora, e que aproveitavam as oportunidades de mercado para obter lucro, mas correndo algum risco.

3 O QUE DEFINE UM EMPREENDEDOR

Wikipédia (2009) define que, o perfil do empreendedor não vem unicamente de sua personalidade, mas sim da sua habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios, e de acordo com as possibilidades levantar fundos para a realização de tal projeto empreendedor. O empreendedor procura a ação e assume riscos para atingir seus objetivos, ele lança um novo olhar para o mundo. Já Dal’Bó (2009), descreve que o empreendedor é motivado pela auto-realização, ele assumi responsabilidades para se tornar independente. Esse desejo de realização torna as pessoas empreendedoras apaixonadas pelo que fazem, e sempre querem melhorar suas habilidades a fim de se tornarem mais fortes. Sem dúvida o que distinguem um empreendedor de uma pessoa comum, é a habilidade de identificar oportunidades e como lidar com as mudanças que ocorrem. Dal’Bó (2009) ainda explica que ninguém no mundo nasce empreendedor. A sociedade, a família e demais convivências no decorrer da vida, proporcionam conhecimento suficiente para que, o indivíduo, junto com sua personalidade, atitudes e comportamento torne-se um empreendedor de sucesso. Para o Sebrae (2009), existem três conjuntos de características que identificam um empreendedor. Conjunto de realizações, onde se busca oportunidades, onde se corre risco, e onde se tem persistência. Conjunto de planejamento, onde se busca informações, estabelece metas, onde se planeja e monitora. Conjunto de poder, onde o individuo mostra sua persuasão, sua independência e sua auto-confiança.

4 EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Segundo notícia do sitio Folha UOL, O Brasil está caindo no ranking internacional do empreendedorismo e, o que é pior, sobe quando a avaliação é feita a partir do motivo que leva as pessoas a abrir um negócio: necessidade e não por oportunidade. A dificuldade em encontrar trabalho é a motivação de 55,4% dos empreendedores do país, o que dá ao Brasil a maior taxa de atividade por necessidade (7,5%) dos 37 países pesquisados. A pesquisa é feita desde 1999 pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), instituição criada pela London Business School e pelo Babson College de Boston (EUA). O Brasil participa desde 2000, via Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Paraná (IBQP). O resultado foi apresentado ontem, simultaneamente em Curitiba e Nova York. Na primeira vez em que foi avaliado, junto com 21 países, o Brasil foi classificado como a primeira nação em iniciativa empreendedora. No ano seguinte, já com 28 países participando da pesquisa, ficou em quinto lugar. Agora aparece em sétimo entre 37 nações. A taxa inicial, segundo o coordenador geral do projeto, Marcos Mueller Schllemm, ainda refletia pequeno surto de crescimento da economia verificado naquele ano, pré-apagão.
Dois países que aparecem à frente do Brasil em capacidade empreendedora integram a pesquisa pela primeira vez neste ano: Chile (terceiro lugar) e Tailândia, que lidera o ranking geral e ocupa também a melhor posição quando se contrapõem oportunidade e necessidade. As demais nações mais empreendedoras que o Brasil são Índia, Coréia, Argentina e Nova Zelândia. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos ocupam a 11ª colocação; o Canadá, a 13ª; Itália, Inglaterra e Alemanha aparecem nas posições 22, 23 e 24; a França é a 34ª. Em todas as pesquisas, o Japão surge como o país com a menor taxa de empreendedorismo. O estudo mostra que, de forma geral, o empreendedorismo por necessidade tende a ser maior entre os países em desenvolvimento, "onde as dificuldades de inserção no mercado de trabalho levam as pessoas a buscar alternativas de ocupação". A comprovar a afirmação, apenas três países têm taxas de abertura de negócios por necessidade maior que a taxa de oportunidade - Brasil, Argentina e China. "Este índice (do empreendedorismo movido pela necessidade) deve servir de alerta para nossa sociedade", disse o presidente do IBQP-PR, Sérgio Prosdócimo, ressaltando que o Brasil precisa mudar, "e rapidamente", suas políticas de apoio às micro e pequenas empresas.
A posição da Argentina, que aparece em quinto no ranking do empreendedorismo, se deve, na avaliação do diretor técnico do Sebrae, Vinícius Lummertz, aos nichos de mercado abertos depois da recente "quebradeira" de empresas. A crise "abre oportunidades para a taxa de crescimento do empreendedorismo", afirmou. O Sebrae financia a pesquisa no Brasil. "Se 97% dos empregos são gerados na pequena empresa, porque não apoiar de fato esse setor?", questionou Lummertz, indicando a "necessidade radical de mudar a cultura empreendedora do Brasil". De acordo com o levantamento do GEM, os grandes entraves estão no acesso e no custo do capital necessário; na elevada carga de tributos e exigências fiscais e legais; na capacitação para a gestão do negócio e no fato de que políticas e programas dedicados ao setor não são adequados à realidade do empreendedor. No ranking do apoio ao empreendedorismo e da existência de políticas corretas e facilidades para a abertura de negócios, o Brasil aparece na 34ª posição entre os 37 países. Avaliando as taxas de empresas nascentes (com até três meses) e novas empresas (até 42 meses), a pesquisa do GEM no Brasil mostrou também que, apesar do número de novos negócios estar acima da média dos outros países, "ficou bem abaixo do patamar do ano anterior" - 5,7% ante 9,2% em 2001. Para os técnicos, a redução é causada provavelmente pelo "contexto econômico adverso". No total, o levantamento estima a existência de 14,4 milhões de empreendedores no Brasil. Destes, a maioria (27%) está na faixa etária dos 25 aos 34 anos. As mulheres empreendedoras passaram de 38% no ano passado para 42% em 2002. Wikipédia (2009) explica que no Brasil o empreendedorismo ganhou força com a abertura econômica nos anos 90. A economia nacional passou por profundas mudanças. Com a abertura das importações, as empresas nacionais tiveram que se organizar e se modernizar. Muitas empresas tiveram que demitir, porem os funcionários demitidos usaram o seu conhecimento e abriram seus próprios negócios, foi o que aconteceu com o setor têxtil na região do Vale do Itajaí. Para Silveira (2008) antes da abertura econômica dos anos 90, o termo empreendedor era quase que desconhecido no Brasil. A abertura de pequenas empresas era difícil devido à instabilidade econômica e política, porém existiam sim empreendedores. Eles atuavam dentro de grandes empresas em áreas como finanças e marketing, e em outras áreas empresariais, um exemplo disso é o industrial Francisco Matarazzo, que muito contribuiu para o desenvolvimento do país. O Portal da Educação (2009) publica que de cada 100 empresas brasileiras, 95 são micro ou pequenas empresas, e elas representam mais da metade da força de trabalho brasileira, ou seja, 40 milhões de trabalhadores. Grande parte dessas empresa atua na informalidade e portanto não pagam impostos e não oferecem nenhuma garantia para seus funcionários como FGTS e Contribuição Social.

4.1 SEBRAE.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empreas (Sebrae) surgiu em 1972, conforme seu site Sebrae (2009). Ela é uma entidade privada sem fins lucrativos e promove o desenvolvimento dos empreendedores pelo país. As pequenas empresas são responsáveis por grande parte dos empregos oferecidos no Brasil e, portanto são essenciais para o desenvolvimento da economia. Para isso elas precisam atuar num ambiente que estimule a criação de novas empresas competitivas e sustentáveis e é exatamente esse o papel do Sebrae.
O Sebrae trabalha essencialmente a informação. Para repassar essa informação de qualidade o Sebrae utiliza cursos, consultoria, treinamento, palestras, seminários entre outros. O atendimento é de forma individual ou coletiva e pode ser também a distancia, através de treinamento via internet. O Sebrae também atua em outras frentes como a articulação política para a criação de projetos que ajudem as pequenas empresas, oferece também acesso para o mercado externo e de novas tecnologias e também facilita e amplia o acesso a serviços financeiros como empréstimos.

5 CONCLUSÃO

O Brasil depende muito de sua população empreendedora e é por isto que é preciso dar suporte para que essas empresas possam crescer com consistências e oferecer mais oportunidades de trabalho. O grande desafio para o Governo é trazer para a formalidade grande parte dessas empresas, para isso terá que diminuir impostos e oferecer certas garantias para esses empresários. O que nós vemos todos os dias nas esquinas desse país é à força de vontade do povo brasileiro. Seja vendendo pipoca, fabricando camiseta, ou vendendo produto importado.

6 REFERÊNCIAS

DAL’BÓ. As características e o perfil do empreendedor. Disponível em: .

PORTAL DA EDUCAÇÃO. Empreendedorismo no Brasil. Disponível em: .

SEBRAE. Sebrae. Disponivel em: .

SILVEIRA, A. Carlos. Empreendedorismo: a necessidade de se aprender a empreender.Disponivel em:
WIKIPÉDIA.Empreendedorismo.Disponivel em:

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A IMPORTÂNCIA E AS VANTAGENS NA ELABORAÇÃO DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO NO PROCESSO DE GESTÃO

Roberto Santos Cordeiro Neto
Prof. Valdecir Knuth
Centro Universitário Leonardo Vinci – UNIASSELVI
Tecnologia em Processos Gerenciais (EMD.4401) – Orçamento empresarial
18/02/10


RESUMO

Atualmente, o ambiente de negócios de hoje tem sido competitivo, destacando se em particular o profissional da área administrativa que tem como seu aliado uma ferramenta capaz de levá-los a alcançar não apenas os objetivos de sua empresa, mas também seu próprio sucesso profissional. Um sistema de planejamento é um conjunto de políticas que formalmente estabelecidos e expressos em resultados financeiros permite à administração conhecer os resultados operacionais da empresas e, em seguida, executar os acompanhamentos necessários para que esses resultados sejam alcançados e os possíveis desvios sejam analisados, avaliados e corrigidos. Através desta pesquisa foi possível constatar a importância do Orçamento como meio de otimizar resultados, visto que essa ferramenta é de sua importância em uma administração que visa o resultado.

Palavras – Chave: Orçamento, Gerenciamento, Planejamento.

2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
2.1 Planejamento
Planejamento está na mentalidade de todos os seres pensantes. As pessoas costumam fazer planejamento de curto prazo, como, por exemplo: planejar as tarefas e horários a cumprir no dia seguinte; planejar uma viagem nas férias; decidir em que gastar o salário do mês etc. Porém, existem também os planejamentos de longo prazo que demandam mais esforços para alcançar os objetivos desejados, como, por exemplo, planejar o seu futuro profissional. Desta forma pode-se concluir que o planejamento é fundamental na vida das pessoas.
2.2 Controle

O primeiro passo do processo orçamentário, segundo Sanvicente e Santos (2000) é a fixação de objetivos. A partir daí pode-se então traçar planos e exigir de seus funcionários o cumprimento destes. Entretanto, deve-se ressaltar que, para um melhor gerenciamento, tão importante como planejar, é controlar o resultado, acompanhando a cada instante e comparando com o resultado projetado. A seguir é mostrado uma comparação do controle empresarial com uma viagem de carro: Se fizermos uma viagem de carro, planejada a hora de chegada, controlaremos nosso desempenho a certos intervalos durante o percurso, verificando a distância e o tempo faltante; apressaremos ou desaceleraremos a velocidade. Assim, também, é o controle numa empresa. Se quisermos que ela atinja os resultados planejados é preciso que durante a execução do plano nos certifiquemos de que o mesmo vem sendo cumprido. (SOBANSKI, 1994, p. 16)

2.3 Orçamento

“Orçamento é um plano detalhado da aquisição e do uso de recursos, financeiros ou de outra natureza, durante um período especificado. Representa um plano para o futuro, expresso em termos quantitativos.” (GARRISON e NOREEN, 2001, p. 262).
Sanvicente e Santos (2000) concordam que até certo ponto, todas as empresas planejam e controlam suas atividades. Com um orçamento, porém, essas tarefas são formalizadas e sistematizadas.

3 PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Nem sempre é possível seguir o rumo traçado. As condições mudam, e a empresa tem que se ajustar a elas se não puder controlá-las. De qualquer modo, o administrador necessitará acompanhar desvios, analisá-los e tentar corrigi-los.
O orçamento funciona como uma ferramenta que os gerentes podem usar para monitorar periodicamente o progresso, comparando resultados reais com resultados planejados. Esse feedback ou monitoramento e avaliação do progresso, por sua vez, permite que ações corretivas sejam tomadas oportunamente, se necessárias (NARAYANAN, 2009). Portanto, a primeira finalidade do controle orçamentário é possibilitar à direção a tomada de decisões que corrijam as falhas existentes e procurar colocar a empresa no rumo certo. Se, por outro lado, a avaliação periódica mostra que a organização está no ramos certo, com resultados reais que equivalem aos resultados planejados no orçamento, nenhum ajuste ao plano de ação será, então, necessário.

4. VANTAGENS DO ORÇAMENTO
A utilização de um sistema orçamentário pode ser entendida como um plano, que engloba as operações anuais de uma empresa, onde é formalizado o desempenho das ações e funções administrativas, pois oferece vantagens pela afetiva formalização. Através da sistematização do processo de planejamento e controle, graças ao uso de orçamentos, introduz-se o hábito do exame prévio e cuidadoso de todos os fatores antes da tomada de decisões importantes, além de obrigar a administração da empresa a dedicar atenção adequada e oportuna aos efeitos eventualmente causados pelo surgimento de novas condições externas (SANVICENTE, 2000, p. 23).
Outro aspecto importante na adoção de um orçamento global é o fato de que naturalmente é aplicado em partes para a operação de toda a empresa, e isto força a todos os membros da administração interagir fazendo com que reduza o envolvimento dos altos administradores com as operações diárias através da delegação de poderes, deixando um programa orçamentário sempre útil a qualquer organização, independentemente de seu tamanho e de suas incertezas.
Embora o sistema de planejamento e controle orçamentário tenha vantagens, não poderá ser considerada a resposta para todos os males, pois para ser aplicado requer atitudes apropriadas e conhecimento da técnica envolvida na sua utilização.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se afirmar então, que o controle orçamentário no processo de gestão é de suma importância para uma empresa, e também para o profissional do administrador, pois sendo utilizada como uma ferramenta da administração poderá apontar em que direção a empresa está sendo direcionada podendo melhorar os resultados ou continuar apostando no processo utilizado.


6. Referências Bibliográficas

SANVICENTE, A.Z. SANTOS, C.C. Orçamento na administração de empresas. 2.Ed. São paulo: Atlas, 2000.

NARAYANAN, V.G. Elaborando orçamentos. Harvard Managermentor. Harvard Busines School. Disponível em <https://www13.bb.com.br/appbb/portal/bb/unv/hmm/ budget>

GARRISON e NOREEN. Controladoria: Uma abordagem de gestão econômica – GECON. São Paulo: Ed. Atlas, 2001.


SOBANSKI, Planejamento Estratégico: Um estudo em empresas e instituições do Distrito Federal. 1994. p.16 . Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) –Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.